No dia 27 de julho, a comissão de acompanhamento da obra de Recuperação da Ponte Hercílio Luz, estabelecida pelo decreto 642/2016 do Governo do Estado, esteve reunida no canteiro da obra, onde o presidente do Deinfra, engenheiro civil Wanderley Agostini, o coordenador da obra pelo órgão, o engenheiro civil Wenceslau Diotallevy, o engenheiro Antonio César Arruda, também do Deinfra, e o projetista da RMG e supervisor da obra, engenheiro João Nogueira Motta, expuseram a situação real dos trabalhos, apresentando a planilha quinzenal do cronograma da restauração, mostrando que a mesma segue em ritmo normal, de acordo com os prazos previstos. Pelo grupo pró-ponte da ACE (Associação Catarinense de Engenheiros), compareceram os engenheiros Carlos Abraham, Roberto Oliveira e Abelardo Pereira, pela Acecon o geógrafo Adão dos Santos, pela Aceop o presidente engenheiro Sandoval Wagner e pelo Crea-SC a engenheira Caroline Burlet.
“Esse acompanhamento via ACE faz parte do nosso PlanSenge 2016, pois essa ponte sempre foi nossa preocupação”, afirmou Abraham, vice-presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e do Senge-SC.
A notícia boa dada pelo Deinfra foi que a compra dos principais materiais de aço da ponte, as barras de olhal, as rótulas de apoio e as ancoragens nos maciços já foram negociadas pela Teixeira Duarte com a Usiminas. Esse aço Sincron WHS 1000 T é especial com tratamento térmico, específico para a ponte. A parte de produção e laminação desse aço era uma fase duvidosa e muito questionada pelo setor técnico.
Outra notícia boa foi a aprovação do IPHAN para que as longarinas (grandes peças metálicas longitudinais ao longo da ponte) e as transversinas, que se encontram com alto grau de corrosão, possam ser substituídas; essa autorização era necessária por se tratar de um patrimônio público tombado. Wenceslau também anunciou o aproveitamento das barras de olhal que serão retiradas e substituídas num museu da ponte, um projeto conjunto com a Fundação Catarinense de Cultura, que ficará exposto à população.