O Senge-SC recebeu nesta terça-feira (04/09) a visita do postulante ao Senado, Raimundo Colombo, para a primeira edição do “Café com Candidatos”, numa promoção conjunta com as demais entidades da área, como CREA-SC, ACE, SEAGRO-SC, ABEE, SICEPOT-SC e SINAENCO-SC. Na oportunidade, o vice-presidente da FNE e do Senge, Carlos Bastos Abraham, entregou a Colombo uma revista com a nova versão do CRESCE BRASIL, um projeto da FNE, com material proposto para o desenvolvimento nacional e discorreu sobre a triste realidade da engenharia no Estado com muitas obras paradas, e em especial o PLC 13/2013 da carreira do engenheiro típica de Estado, travado no Congresso Nacional, pedindo o apoio do candidato no senado.
Colombo foi brevemente saudado pelo presidente do Senge-SC, Fábio Ritzmann, e pelo diretor de Comunicação, Alexandre Bach Trevisan, mediador oficial do evento, e, sem mais delongas, abriu o diálogo com os representantes das entidades presentes agradecendo o privilégio da oportunidade para apresentar seu pensamento acerca de necessidades vitais para o Estado.
Alertou para o fato de que o Brasil fará opções fundamentais para o futuro nas próximas eleições. “O processo político está podre, faliu, não dá mais resultado, temos que mudar e isso nos desafia”, afirmou. Explanou sobre a dificuldade de fazer obras em um país onde tudo está judicializado, citando o exemplo da restauração da ponte Hercílio Luz, momento em que agradeceu ao Senge pela sua atitude de colaboração e um parceiro importante quando acionado nas questões jurídicas.
Sobre alguns pleitos do Senge-SC no que se refere à PLC 13/2013, que acrescenta um parágrafo na Lei 5194, caracterizando como essencial e exclusiva de Estado as atividades exercidas por engenheiros, arquitetos e engenheiros agrônomos, garantiu que, se eleito, analisará a sua viabilidade técnica.
Também referiu-se ao PL 6151/2016, que altera a Lei 10520/2002 e proíbe a contratação de obras e serviços de engenharia na modalidade pregão e os polêmicos PL 1292/1995 e PL 6814/2017 que alteram a Lei 8666/1993 para “modernizar” as licitações públicas, afirmando que sua posição “sem dúvida alguma é pela modalidade técnica e preço”.
Raimundo Colombo destacou ainda que devemos ter coragem para sermos mais ousados. “Enquanto o governo federal não arruma a parte fiscal, teremos que ser mais criativos e buscar soluções mais rápidas”, citando como exemplo o porto de Imbituba que passou a ser administrado pelo Estado como alternativa para não estagnar, como resultado de proposta à então presidente da República, e hoje se transformou em um importante polo econômico.
Abordou ainda questões de mobilidade e destacou que conhece a importância do engenheiro para se obter um bom trabalho com resultados. “O Brasil vai viver uma fase decisiva em 2019 e 2020 e estou aberto ao diálogo e a sugestões, caso eleito, pois temos que nos aproximar para fazer um bom trabalho, resolver as diferenças e construir uma sociedade mais ajustada. Há muito a corrigir e temos uma oportunidade para isso”, finalizou.